Pensar um projeto de desenvolvimento alternativo e sustentável requer repensar as relações sociais constituídas e as suas estruturas organizativas. O sucesso deste projeto está condicionado pela legitimação e valorização social dos diversos sujeitos envolvidos, ou seja, mulheres, homens, jovens, crianças, idosos, deficientes e excepcionais. Para isso, é preciso dar visibilidade a todos, principalmente às mulheres e aos jovens.
Todos os setores agrícolas, especialmente a agricultura familiar, incorporam massivamente o trabalho da mulher na esfera produtiva. A inclusão de uma abordagem de gênero é fundamental no projeto, introduzindo uma nova concepção nas relações entre homens e mulheres. Estas relações devem possibilitar a participação efetiva das mulheres na tomada de decisões e construção de políticas alternativas de desenvolvimento.
Da mesma forma, é fundamental o reconhecimento dos jovens e idosos como atores sociais e produtivos. Apesar da importância das lutas econômicas, é preciso combater todas as raízes da exclusão social para que possamos, de fato, avançar na construção de uma nova sociedade. Para tanto, é necessário criar políticas específicas especialmente para os jovens no meio rural (oportunidades de emprego, lazer, formação, educação com currículo adequado à realidade rural) e garantir espaços de participação, promovendo assim a construção das bases culturais de um novo tipo de desenvolvimento.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008
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