Será que uma parte apoiará Wilson Martins, outra o PTB e uma terceira seguir o senador Mão Santa, que mesmo fora do partido ainda tem influência?
No momento o partido é a noiva dos sonhos do governador Wilson Martins, do senador João Vicente Claudino e do ex-prefeito Sílvio Mendes. Todo mundo quer composição com o partido. O problema é que o PMDB não dará apoio de cabo a rabo a ninguém.
O governador Wilson Martins manteve os cargos que o partido já tem na administração estadual. O prefeito Elmano Férrer (PTB) convocou João Henrique Sousa e deu a liderança da Câmara para Inácio de Carvalho. O ex-governador Wellington Dias por várias vezes já fez o convite ao deputado Marcelo Castro para que este componha a chapa com ele na disputa para o senado.
As pesquisas de opinião e a possível divisão do partido poderão frear o apetite do PMDB. Neste sentido não poderá demorar muito a decidir-se sob pena de ter seu valor depreciado. Muita água ainda vai rolar até o dia 30 de junho, prazo final das convenções partidárias.
A verdade é que a conjuntura atual favorece o PMDB que hoje está em situação confortável. O partido tem capilaridade no Estado e se fortaleceu na administração do ex-governador Wellington Dias. Contudo, num futuro próximo corre um sério risco em repetir a lógica do PP, PFL - agora DEM, ou seja, encolher e reduzir sua força, em função da eterna divisão, somada as dificuldades de disputar eleições majoritárias.
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